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segunda-feira, 5 de janeiro de 2015












quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Exército do Iraque posiciona tanques e artilharia em Falluja

Mas líderes tribais buscam solução negociada para evitar ataque na cidade contra extremistas ligados à Al-Qaeda

Reuters
O Exército iraquiano posicionou tanques e artilharia na região de Falluja nesta terça-feira, segundo autoridades da área de segurança, ao mesmo tempo que líderes locais na cidade apelaram para que extremistas ligados à Al-Qaeda deixem o local e assim evitem o ataque militar.
AP
Atiradores se reúnem em rua enquanto gritam slogans contra governo de liderança xiita e reivindicam que Exército não entre em Fallujah, Iraque
Kerry: EUA descartam volta ao Iraque após tomada de cidade próxima a Bagdá
Autoridades da área de segurança e líderes tribais disseram que o primeiro-ministro Nuri al-Maliki concordou em postergar a ofensiva e assim dar mais tempo para que moradores de Falluja convençam os extremistas a sair do lugar. Não está claro, porém, quanto tempo eles teriam até que as tropas invadam a cidade, onde as forças norte-americanas travaram notórios combates há uma década.
Combatentes, alguns deles estrangeiros, do Estado Islâmico do Iraque e do Levante, um grupo ligado à Al-Qaeda e também ativo do outro lado da fronteira, na Síria, tomaram postos policiais em Falluja e numa outra cidade da província de Anbar na semana passada.
Muitos da minoria sunita no Iraque, preponderante em Anbar, não gostam do governo de Maliki, liderado pelos xiitas. Líderes tribais da região buscam uma solução negociada.
Cronologia: Os fatos mais marcantes da guerra do Iraque
"Se o Exército atacar Falluja para lutar contra um punhado de elementos da Al- Qaeda, haverá consequências terríveis, uma violência sem fim", disse um líder tribal sunita em Falluja à Reuters, acrescentando que o conflito poderia se espalhar para outros distritos sunitas.
"Estamos enviando uma mensagem clara ao governo", afirmou. "Vá em frente e lute contra a Al-Qaeda fora de Falluja, e nós lidamos com o problema dentro da cidade."
As Forças Armadas iraquianas já bombardearam extremistas na semana passada. Há integrantes de tribos sunitas da região lutando dos dois lados. Autoridades disseram que dezenas de militantes morreram, mas o número de vítimas entre civis, soldados e combatentes de tribos não está claro.
Na segunda-feira, os Estados Unidos disseram que acelerariam as entregas de equipamento militar para o Iraque. Os EUA descartaram o envio de tropas dois anos depois do fim da ocupação.
Também na segunda-feira, forças de segurança iraquianas, com o apoio de combatentes das tribos, retomaram o controle do centro da capital de Anbar, Ramadi, segundo um oficial. Os combates continuam em algumas áreas nesta terça-feira.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

BENTO 16

Papa de 'transição', Bento 16 enfatizou resgate da tradição católica

Pontífice, que deixa cargo nesta 5ª, foi o 1º a atuar em um mundo totalmente globalizado, onde buscou retorno a elemento fundamental do catolicismo - o encontro com Jesus Cristo

À frente de um pontificado que será lembrado popularmente pelos escândalos de pedofilia e de corrupção, Bento 16 , prestes a ser o primeiro "papa emérito" em quase seis séculos , pode ser considerado, segundo especialistas ouvidos pela reportagem , como um "pontífice de transição" por ser o primeiro a atuar em um mundo completamente globalizado. Durante seus oito anos de papado (2005-2013), Bento 16 se concentrou na retomada do aspecto mais primitivo e ortodoxo do catolicismo, na rediscussão da transmissão da fé e nos esforços, embora criticáveis, de tornar o Vaticano mais transparente.
Dia 11: Papa Bento 16 anuncia renúncia ao cargo
Análise: Renúncia de Bento 16 redefine pontificado ao abrir precedente
AP
Papa Bento 16 deixou a cadeira de São Pedro após celebrar sua última audiência geral na Praça São Pedro, no Vaticano
Título: Bento 16 será chamado de 'papa emérito' após renúncia, diz Vaticano
Durante seu período à frente do comando da Igreja, Bento 16 se preocupou, assim como seu antecessor, em fazer uma revisão crítica das interpretações do Concílio Vaticano 2º. Convocado no início dos anos 60, o concílio tinha como principal objetivo debater o lugar da Igreja Católica no mundo contemporâneo. Enquanto os tradicionalistas acreditavam que a Igreja era uma instituição superior aos homens e que, portanto, não deveria ser rediscutida, os progressistas pontuavam que o concílio representava uma ruptura total com o conservadorismo e uma guinada liberal. Ao contrário dessas duas visões, Bento 16 e João Paulo 2º (1978-2005) enxergavam o concílio como um chamado à renovação por meio da tradição católica.
Segundo o professor Francisco Borba, coordenador do núcleo Fé e Cultura da PUC-SP, diante de uma Igreja presa a normas, burocracias, aparências e esclerosada internamente, Bento 16 se ocupou da recuperação mística da experiência cristã, ou seja, do retorno ao elemento fundamental do catolicismo - o encontro com Jesus Cristo. Para o sociólogo, o papa sublinhou esse aspecto de maneira bem-sucedida e conseguiu convencer os integrantes dos movimentos de dentro da Igreja, das organizações eclesiásticas e das cúrias de que era necessário que a Igreja voltasse seu olhar a esse princípio mais ortodoxo.
Última audiência geral: Bento 16 se despede do público na Praça de São Pedro
Antecipação: Papa muda legislação da Igreja e permite a cardeais iniciar conclave antes
Apesar de não poder se considerado um papa que realizou mudanças profundas na Igreja Católica, Bento 16 pode ser visto como um pontífice que fez uma transição de um ciclo para outro na história da Santa Sé. Segundo Borba, ele pode ser apontado como o último papa de uma Igreja que ainda presta contas ao Concílio Vaticano 2º, que se ocupa de sua revisão, mas, ao mesmo tempo, o primeiro papa do mundo globalizado e tecnológico.
Outra marca deixada por seu pontificado é a preocupação em como transmitir a fé nesta era globalizada. De acordo com o padre Valeriano dos Santos Costa, diretor da Faculdade de Teologia da PUC-SP, Bento 16 foi o primeiro pontífice a perceber que a Igreja no Ocidente não podia mais contar com a evangelização pela cultura, que não é mais hegemonicamente católica, nem pela instituição familiar, que passou por mudanças nos últimos anos. Dessa forma, ele pôs em pauta a discussão sobre uma nova forma de evangelização promovendo, por exemplo, o Ano da Fé, que tem como proposta discutir o catolicismo, e convococando em 2012 um encontro com bispos que participaram do Concílio Vaticano 2º.
AP
Papa Bento 16 acena da janela do seu carro após visita à universidade em Roma (3/11/2006)
Internet: Papa abre porta com Twitter, mas jovens esperam 'sucessor 2.0'
@pontifex:  Papa envia mensagem pelo Twitter após audiência pública no Vaticano
Dentro da temática de promoção da fé católica, Bento 16 preocupou-se com a "qualidade" do fiel. Não que a quantidade de católicos não seja um dado preocupante: a Europa, principalmente, vive um forte processo de secularização, e apenas 25% dos católicos do mundo estão no continente, enquanto a América Latina - que abriga 40% dos católicos - apresenta um avanço das igrejas protestantes e pentecostais.
De acordo com analistas, entretanto, Bento 16 acredita que católicos bem formados, conhecedores da doutrina, teriam mais capacidade de converter não católicos, enquanto os não praticantes fariam com que a religião se fragmentasse ainda mais. "É necessário aprofundar a fé dos cristãos para qualificar a própria Igreja. Quando um líder diz uma coisa e os fiéis dizem o contrário, temos um aspecto preocupante", afirmou Costa, negando que ter fiéis mais fervorosos significa, necessariamente, que o tamanho do rebanho não seja importante. "Ele (o papa) só não está disposto a fazer concessões para aumentar esse rebanho", indicou Borba.
O Vaticano sob a administração de Bento 16 também realizou progressos em algumas partes de sua própria governança: o papa insistiu por uma maior transparência financeira, e o Vaticano passou por uma inspeção contra lavagem de dinheiro bastante reconhecida na Europa. Ele insistiu também em fazer um julgamento aberto a jornalistas do mordomo que o traiu, no caso do vazamento de documentos conhecido como VatiLeaks.
Leia todas as notícias sobre o VatiLeaks, vazamento de documentos do Vaticano
Saiba tudo sobre a renúncia do papa Bento 16
Bento 16 assumiu a cadeira de São Pedro em um momento tumultuado, quando as denúncias de abuso de crianças na Igreja Católica começaram a estourar. O escândalo chegou ao auge em 2010, com milhares na Europa, Austrália e América do Sul denunciando ter sido molestadas sexualmente por padres – e acusando bispos de terem encoberto esses crimes. O pontífice nunca admitiu qualquer falha pessoal ou do Vaticano e só formalizou um pedido de desculpas às vítimas. Por outro lado, colocou-se na linha de frente ao reconhecer a necessidade de reformas e ao  promover encontros e orações com as vítimas de abuso , o que ainda é considerado insuficiente.
"Ele teve uma abertura muito grande, orientações muito claras e precisas buscando tolerância zero para os membros da Igreja envolvidos", apontou o padre Pedro Gilberto Gomes, professor da faculdade Unisinos. "Pode se fazer a crítica de que ele não foi suficientemente duro? Pode. Mas foi ele quem fez essa abertura."
Conservadorismo
À frente por 23 anos da Congregação da Doutrina para a Fé, que tem como função tutelar a fé católica contra a heresia, o cardeal alemão Joseph Ratzinger, antes de se tornar Bento 16, ficou conhecido por perseguir teólogos mais liberais dentro da Igreja e ganhou a antipatia de muitos que discordavam de sua ortodoxia. Um exemplo é o caso de Leonardo Boff , ex-frade franciscano brasileiro, adepto à Teologia da Libertação - movimento que interpreta os ensinamentos da Igreja como uma libertação das injustiças sociais. Considerado marxista, teve o voto de silêncio imposto por Ratzinger nos anos 80.
Galeria de fotos: Veja imagens da última audiência geral do papa Bento 16
Eleição:  Conclave traz à tona histórico de transgressões e pecados de cardeais
Quando assumiu o papado, em 2005, havia uma expectativa de que Ratzinger fosse tão rigoroso como papa Bento 16 quanto foi como cardeal. Mas para os especialistas, a rigidez como cardeal se devia, em parte, à função que ocupava e, no momento em que se tornou papa, acabou flexibilizando essa posição. O sociólogo Borba cita os encontros de Bento 16 com os teólogos da Libertação, como Hans Küng e Gustavo Gutiérrez, como exemplos das tentativas de reaproximação com linhas divergentes dentro da Igreja. Tais reuniões, entretanto, representaram mais um aceno do que uma ação com consequências práticas, como por exemplo uma maior pluralidade de ideias na alta cúpula do Vaticano.
Como compartilhava da mesma doutrina de João Paulo 2º, de quem era amigo, Bento 16 não promoveu mudanças na linha teológica que já era perseguida pelo seu antecessor. Mas o padre Gomes pontua que, em comparação a João Paulo, Bento 16 foi mais enfático com a reafirmação da doutrina e com a recuperação da figura de Cristo por meio da retomada do Concílio Vaticano 2º.
Polêmicas: Principal cardeal britânico renuncia em meio a alegações de abusos
O carisma do antecessor, capaz de atrair multidões, não estava presente em Bento 16 com a mesma intensidade. Mas uma característica pessoal do pontificado de João Paulo 2º, que enfatizou o contato direto com os fiéis e viagens para estar próximo dos católicos em todo o mundo, foi capturada pelo atual pontífice e se tornou um elemento intrínseco ao papado. "O papa não pode mais ser um alto funcionário do Vaticano. Ele tem de ser um sábio, um profeta. Uma pessoa que tenha uma palavra para dizer ao mundo", disse Borba.
Renúncia
Em 11 de fevereiro, Bento 16 surpreendeu a Igreja Católica e o mundo ao anunciar que renunciaria ao seu cargo . Aos 85 anos, tornou-se o primeiro pontífice a deixar vivo a cadeira de São Pedro em 600 anos. O pontificado de Bento terminará às 20 horas (16 horas em Brasília) desta quinta-feira. Elenão planeja ter papel no conclave que elegerá o próximo pontífice e se retirará para uma vida de oração .
Perspectiva: Novo papa vai liderar Igreja ameaçada por escândalos
AP
Vista da multidão na Praça São Pedro durante a audiência geral, no Vaticano (27/2/2013)

Futuro: Saiba os desafios que aguardam o novo papa
Por ser um fato quase inédito na história, o nome de Bento 16 sempre estará ligado à sua decisão. Para analistas, o próprio ato de renunciar pode ser encarado como uma contribuição do papa à Igreja. "Talvez seja o gesto mais forte e mais importante de seu pontificado", explica Borba. No ato de abdicar de sua posição, Bento 16 perdeu a imagem de que era um soberano despótico, amante do poder.
Gomes acrescenta que, com a renúncia, houve uma quebra de paradigma, uma vez que o papado era considerado um cargo praticamente vitalício. Bento 16, para o teólogo, mostrou que os próximos líderes da Igreja Católica, a partir de agora, deverão ponderar mais sobre suas condições físicas e psicológicas de seguir no comando. "O papado não será o mesmo após a renúncia de Bento 16."
FONTE DE NOTÍCIA!: http://radiovivabrasil.blogspot.com/#ixzz2MEhipDis